terça-feira, 25 de agosto de 2015

Agonia




Nesse enxame de corpo
Algo se agoniza
São larvas
São palavras
São frações
De segundo
Do desespero da mente
Querendo o inesperado
Algo incansável
Algo pra saciar
Esse corpo mórbido
Que se deleita em sono profundo
Ao desistir de si mesmo
Nessas águas negras
Imerge a própria alma
Que cavou sua cova
Por sonhos que desistiu
E cada dia se pergunta
Por que não fez diferente?
Por que não enfrentou seu próprio medo?
Preferiu se esconder
No mundo a qual mesmo o sufoca
Mas a chave está dentro de si
Basta se reinventar
E se eu não quiser me reinventar?
Ficará para trás, vendo a vida passar.
Ser gigante não é fácil
Você continuará fugindo de si mesma?
Ou despertará?
Todos morrem
O mais difícil é permanecer vivo
A vida é um presente para ser explorado e vivido
Não para esconder-se do mundo
Até quando andarás sobre esse redemoinho?
Até quando?
Seja forte, vista a camisa, erga a cabeça e lute pela sua vida!




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